As ações do projeto Canto na Escola têm obtido recentemente significativo reconhecimento por parte da mídia, o projeto foi abordado por duas semanas consecutivas no caderno A Gazeta Serra. A primeira reportagem saiu no dia 26 de agosto de 2012, página 08, e enfocou o CAIC de Novo Horizonte onde o projeto surgiu, inicialmente, como uma forma de combater problemas como evasão escolar ou déficit no aprendizado.
Há quase uma década os membros da diretoria da escola e sua equipe de professores resolveram tentar, através da prática musical, uma interferência na comunidade escolar. Os resultados positivos começaram a surgir e com estes a necessidade de buscar parcerias para realizar uma abordagem mais eficiente. A empresa ArcelorMIttal Tubarão, cuja proximidade há muito transformou aquela pequena comunidade periférica num grande bairro da Serra, desde então apoia a iniciativa.
Em 2011 o projeto Canto na Escola teve início oficial, oferecendo trezentas vagas e obtendo resultados positivos além do esperado. A própria reportagem de A Gazeta destaca uma fala da diretora Maria do Carmo: “A música ajudou os alunos a se interessarem mais pela leitura e se dedicarem mais.” A professora de musicalização Monalisa Toledo também relata mudanças comportamentais em alunos considerados “problema” na escola e até os familiares se mostram surpresos com mudanças na elevação de autoestima, melhor disciplina e no próprio aprendizado da escola formal.
No último dia 02 de setembro novamente o projeto Canto na Escola foi enfocado pelo caderno de A Gazeta Serra, página 09, desta vez destacando as três escolas onde o projeto atualmente funciona, além da já mencionada: EMEF Governador Lindenberg em Barro Branco e EMEF Profª Naly da Encarnação Miranda em Feu Rosa.
As aulas de balé do Canto na Escola, em Barro Branco na Serra, esta semana ganharam as telas da teve no programa eleitoral do candidato à prefeitura de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, como um exemplo de boas iniciativas que acontecem na Grande Vitória e que merecem mais apoio e investimento. A “estrela” foi a professora Gabriela Moreira - já entrevistada por nosso blog – que começou estudando em um projeto semelhante e conquistou o sonho de ser hoje uma bailarina profissional.
Após assistir ao vídeo ou ler a entrevista de Gabriela, não há como não se perguntar: quantas de nossas crianças ainda estão, neste instante, impedidas de realizar seus sonhos pela falta de acesso à cultura, pela desigualdade de distribuição de renda, pelo preconceito e pelas mazelas de nossa sociedade? Quantos postos de trabalho podem ser preenchidos com novos professores, irradiadores, ícones positivos em suas comunidades? Quantas “Vitórias” podemos conquistar contra a criminalidade e tornar nossa cidade realmente um lugar “lindo de se ver”? Basta querer, trabalhar e confiar...
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